Plantei
amor, não o colhi, o semeei com vontade e mais amor, nada recebi, hoje quero
odiar, esquecer, não mais olhar, se olhar não ver, quero não achar, me
perder, não me refletir no olhar nem me
entorpecer, quero apenas ser e me bastar, sem nada mais esperar e nem cogitar,
mas fraco sou, ainda me perco ao ver, ver de olhos fechados a cada anoitecer.
Assassino-te
cada dia em meu coração, a ausência do sim me faz buscar motivos pelo não,
não.. não, motivos não haviam, assim como se ausentavam o amor, coragem e
motivação.
A tortura
de cada sonho me faz perder a vontade de dormir, não mais ouvi-la gargalhar me
faz perder a vontade de sorrir, mas caminho, sigo em frente, é o que resta
novamente, aprendizado fica cada vez que ela se vai, jurando não mais voltar.
Ainda falta
tempo pra esquecer, mas primeiro preciso perder a vontade de lembrar que um dia
vivi sem amar você.
Eu me
recupero, finjo esquecer, faço que não vejo e em nada pergunto o por que. Me
desinteresso continuo em recesso, mas um dia esse amor há de não mais amor ser....
Mas ela sempre vai olhar pra trás.
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