Realidade, que se sente e que se vive, mesmo habitada em sonhos e lamentada em prantos, mesmo idealizada sem ser o ideal, hipertextual e incompreendido talvez pelo lamento do passado que quis ser esquecido. Rotineira é sua imprevisibilidade e descontrole, ilusória sem mágicas. Grande truque é desmitificar o passado, sobrepujar seu real valor, e desmitificar os erros que a realidade belamente os tatuou, essa parte fingimos esquecer, valorizamos e elucidamos o que não mais pode e nem pôde ser vivido, apenas lembrado do real que foi idealizador, recriar o passado é acreditar na mentira que se conta.
O ideal seria um belo fim de tarde a velejar, a paisagem e a brisa refrescante do mar, mas sem os enjoos e os ventos fortes que embaraçam os cabelos belos e ondulados prontos ao acordar, o ideal não se vive e te frustra, o real te engrandece e a gente finge que esquece, fingimos esquecer crescer.
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Real realidade.
domingo, 5 de agosto de 2012
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