Um bom brasileiro! Parte 2

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009



Continuando......



Oderico continuava completamente entregue, sentia-se apavorado so de imaginar sua vida sem aquele sorriso que lhe encantava todos os dias. Logo ele que sempre fora tão egoísta, agora se via capaz de qualquer sacrifício para não ver aquele sorriso se extinguir de sua vida, pois ele sabia que o brilho daqueles lábios sorridentes eram como um sol para sua vida, e sem esse sol para ele orbitar, ele se sentiria completamente perdido, como foi durante toda sua vida.

O tempo foi passando, e o nosso rapaz já não conseguia agradar seu sol, não importava o que ele fizesse nada nunca estava bom. Oderico ao saber da historia de vida daquele sorriso, fez de tudo para que ela se sentisse plenamente amada, contou segredos, fez de tudo para que aquela menina dona do sorriso que fez verão em sua vida, tivesse certeza de que nunca estaria sozinha, queria demonstrar para ela que ele sempre estaria ao seu lado. O que nosso rapaz sentia por aquela menina, transparecia a todos que os rodeavam, era tão certo quanto o calor do fogo, ele não tinha escolha e se entregava sem medo, cada dia mais ele voava sem medo de cair.

Aquele belo sorriso tinha medo, medo de se entregar, de não aguentar mais uma decepção, decidiu consigo mesma que não repetiria os erros do passado, ela infelizmente se esqueceu de repetir os acertos, se esqueceu de reconhecer no amor sua fortaleza. Passou a ver a vida de uma forma muito dura, sempre acreditando meio que desacreditando. Todo o amor que Oderico sentia (e ainda sente) por sua dama, e todos os esforços que ele fazia para vê-la feliz foram em vão.

Oderico começou a se sentir inseguro, via em todos os seus atos mais puros um ar de reprovação. Ele pensava diversas vezes consigo mesmo, "se o amor que eu sinto não me faz fazer as coisas certas, devo ser no mínimo muito patético". Oderico foi por muitas vezes infantil demais,, não soube lidar com a ausência de sua amada, ele que estava todos os dias ao lado de sua estrela, repentinamente se viu sozinho, abandonado, ela tinha suas razões para a ausência, e ele tinha suas razões para sua insegurança, insegurança essa que foi o ingrediente fundamental para sua infantilidade, e não ver em sua dama o mesmo apego que ele tinha por ela, foi o ingrediente fundamental para a sua insegurança. Por diversas vezes, enquanto ele voltava para casa, pensava e repensava consigo mesmo, o que poderia fazer para ser aquele homem que ela tanto precisava. Chegou a conclusão de que não importaria o que ele fizesse, pois o que aquele sorriso que ele se encantava, já não se encantava mais com ele...



Continua.....